Tubarão: como Steven Spielberg quase arruinou final do filme com cena bizarra?
09/09/2021 09:07 em Cinema

Tubarão (Foto: Reprodução/Universal Studios)

Clássico do cinema, Tubarão quase teve cena final sombria - e isso teria tornado o filme de Steven Spielberg um fracasso.

Tubarão (1975) é um clássico do cinema responsável por alavancar a carreira de Steven Spielberg como diretor. A princípio, o filme terminaria com uma cena sombria de vários tubarões - e isso teria arruinado o longa-metragem.

O filme é uma adaptação do livro homônimo de Peter Benchley. Muito da história original não fez parte do roteiro de Tubarão, como o final em que Brody (Roy Scheider) e Hooper (Richard Dreyfuss) são comidos após o tubarão atacar a gaiola.

Spielberg considerou esse final anti-climático, mas insistia na ideia do filme terminar com uma sequência na qual, após Brody matar o tubarão, diversas outras barbatanas e tubarões vêm em sua direção.

Segundo o Screen Rant, a ideia acabaria afetando negativamente a produção. Além de tornar o final mais sombrio, não havia menção de outro tubarão no local e nem era muito plausível a existência de vários tubarões-brancos naquela região. Pensando assim, a cena faltaria com a lógica mostrada no roteiro.

Felizmente, Spielberg tomou a melhor decisão - a qual tornou Tubarão um sucesso de crítica, público e o ajudou a alcançar a posição de um dos diretores mais bem-sucedidos da indústria cinematográfica.

 

Sobre Steven Spielberg

Spielbergnasceu nos EUA, mas foi para Austrália ainda criança. Durante a infância, amava rodar filmes caseiros com as irmãs, e  aos 16 fez seu primeiro filme oficial em uma câmera Super-8. Aos 22, lançou Amblin no Festival de Veneza, oficialmente a estreia profissional.

Em 1975, Tubarão o lançou ao estrelato - e, logo seguiram outros, como Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), Indiana Jones(1981), E.T.e Poltergeist, ambos de 1982, entre diversos outros. Com 36 filmes no currículo, é o diretor que mais aparece na lista de 100 Melhores Filmes Americanos de Todos os Tempos do American Film Institute.

 

Por: Rollingstone

COMENTÁRIOS