Os 10 melhores remakes de filmes já feitos
26/03/2024 08:58 em Cinema

 

Os remakes de filmes são uma prática comum na indústria cinematográfica, muitas vezes despertando controvérsias entre os fãs sobre sua necessidade e qualidade. No entanto, quando bem feitos, os remakes têm o poder de revitalizar clássicos queridos, trazendo-os para uma nova geração de espectadores, ou até mesmo melhorando e expandindo a história original. Nesta lista, vamos ver os 10 melhores remakes de filmes já feitos.

 

Bravura Indômita (2010)

 

 

O filme original, lançado em 1969 e dirigido por Henry Hathaway, era uma adaptação do romance homônimo de Charles Portis. Estrelado por John Wayne, que ganhou um Oscar por sua atuação, o filme contava a história de uma jovem determinada em busca de vingança pelo assassinato de seu pai. Em 2010, os irmãos Coen trouxeram uma nova versão para as telas, permanecendo mais fiéis ao romance de Portis e destacando a personagem de Mattie Ross, interpretada por Hailee Steinfeld. Com um tom mais sombrio e performances marcantes, o remake deste filme conquistou tanto a crítica quanto o público

 

Os Infiltrados (2006)

 

 

Conflitos Internos, de 2002, dirigido por Andrew Lau e Alan Mak, era um thriller policial aclamado pela crítica, ambientado no submundo do crime de Hong Kong. O filme explorava a dinâmica entre um policial infiltrado em uma gangue e um membro da gangue infiltrado na polícia.

 

Em Os Infiltrados, Martin Scorsese transplantou a história para Boston e reimaginou os personagens principais como membros da máfia irlandesa e policiais corruptos. Com um elenco estelar e uma trama repleta de reviravoltas, o remake conquistou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção..

 

A Mosca (1986)

 

O filme original The Fly, lançado em 1958 e dirigido por Kurt Neumann, era um conto de ficção científica sobre um cientista que acidentalmente se transforma em uma criatura meio-humana, meio-mosca. No entanto, foi o remake do filme de David Cronenberg que se destacou como uma obra-prima do terror corporal. Estrelado por Jeff Goldblum e Geena Davis, o filme explorava temas de obsessão, deterioração física e identidade, utilizando efeitos práticos impressionantes para criar uma experiência visceral e angustiante.

 

Onze Homens e um Segredo (2001)

 

 

O filme original lançado em 1960 e dirigido por Lewis Milestone, era estrelado pelo lendário Rat Pack, liderado por Frank Sinatra. A trama seguia um grupo de ex-soldados que planejavam roubar cinco cassinos em uma única noite. Em 2001, Steven Soderbergh trouxe uma nova versão para as telas, estrelada por George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon. Com seu estilo elegante e reviravoltas inteligentes, o remake revitalizou o gênero de filmes de assalto para uma nova geração.

 

O Enigma de Outro Mundo (1982)

 

 

O Monstro do Ártico, lançado em 1951 e dirigido por Christian Nyby, era uma adaptação do conto “Who Goes There?” de John W. Campbell Jr. O filme seguia uma equipe de cientistas no Ártico que descobria uma criatura alienígena congelada. No entanto, foi o remake de John Carpenter que fez o filme se tornar um clássico do terror. Estrelado por Kurt Russell, o filme explorava a paranoia e o isolamento da equipe, enquanto lutavam para sobreviver contra uma forma de vida alienígena capaz de imitar qualquer coisa.

 

Nasce uma Estrela (2018)

 

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A Star Is Born teve várias versões e remakes ao longo dos anos, mas o filme original foi lançado em 1937 e dirigido por William A. Wellman. Contava a história de uma jovem aspirante a atriz que se torna uma estrela de cinema, enquanto seu marido, uma estrela decadente, enfrenta problemas com o alcoolismo. Em 2018, Bradley Cooper dirigiu e estrelou uma nova versão, ao lado de Lady Gaga. Com uma abordagem contemporânea e performances emocionantes, o remake conquistou o coração do público e da crítica.

 

Sete Homens e um Destino (2016)

O filme original, lançado em 1960 e dirigido por John Sturges, era uma adaptação de “Os Sete Samurais” (1954) de Akira Kurosawa. Ambientado no Velho Oeste americano, ao invés do Japão feudal, o filme seguia um grupo de pistoleiros contratados para proteger uma cidadezinha de bandidos. Em 2016, Antoine Fuqua dirigiu um remake estrelado por Denzel Washington e Chris Pratt. Com seu elenco diversificado e cenas de ação emocionantes, o remake honrou o filme original, ao mesmo tempo em que trouxe uma nova energia para a história

O Chamado (2002)

 

O filme original “Ringu”, lançado em 1998 e dirigido por Hideo Nakata, era um filme de terror japonês baseado no romance de mesmo nome de Koji Suzuki. A história seguia uma jornalista investigando uma fita de vídeo amaldiçoada que causava a morte de quem a assistia. Em 2002, Gore Verbinski dirigiu um remake americano estrelado por Naomi Watts. Com sua atmosfera sinistra e imagens perturbadoras, o remake ajudou a popularizar o gênero de terror japonês no ocidente.

 

Cabo do Medo (1991)

 

O filme original, dirigido por J. Lee Thompson e lançado em 1962, era um thriller psicológico estrelado por Gregory Peck e Robert Mitchum. A trama girava em torno de um advogado e sua família sendo perseguidos por um ex-presidiário que busca vingança. Em 1991, Martin Scorsese dirigiu o remake, com Robert De Niro no papel do antagonista Max Cady e Nick Nolte como o advogado Sam Bowden. Scorsese injetou sua marca registrada de tensão e violência psicológica, transformando o filme em uma montanha-russa de suspense

Scarface (1983)

O remake de Scarface dirigido por Brian De Palma é amplamente considerado um dos melhores de todos os tempos. Baseado no filme de 1932, dirigido por Howard Hawks e estrelado por Paul Muni, o original era um retrato da ascensão de um imigrante italiano no submundo do crime em Chicago.

No entanto, o remake transportou a história para os anos 80 e reimaginou o protagonista como um imigrante cubano, interpretado brilhantemente por Al Pacino. A mudança de cenário e a interpretação visceral de Pacino deram ao filme uma nova vida, transformando-o em um ícone da cultura pop.

Esses exemplos destacam como os remakes podem reinterpretar e revitalizar histórias conhecidas, muitas vezes trazendo novas camadas de significado e profundidade aos filmes originais. Enquanto alguns permanecem fiéis às suas fontes, outros optam por explorar novas direções criativas, mantendo-se relevantes para o público contemporâneo.

Via:Olhar Digital

 

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